Conforto térmico na maternidade suína: quais os cuidados necessários?

Leitoas e filhotes possuem exigências térmicas muito distintas umas das outras, o que torna necessárias algumas adaptações no ambiente para atender a ambos

Conforto térmico na maternidade suína: quais os cuidados necessários?

A faixa de variação da temperatura corporal adequada para os animais é bem estreita e distinta para cada categoria, o que faz com que o calor suportado pelos leitões seja muito diferente daquela suportado pelas mães.

Entendendo que os animais produzem calor em proporção à sua massa corporal e termogenicidade do metabolismo, “as porcas necessitam de controle rigoroso da temperatura do galpão, a qual preferivelmente deve ser mantida mais baixa, ao passo que seus filhotes necessitam de aquecimento”, explica Rony Antonio Ferreira, professor do Curso CPT Mais Lucro na Produção de Suínos Melhorando a Ambiência.

Os filhotes, como nascem sem a função de termorregulação corporal, precisam ser mantidos sob uma faixa de temperatura que varia de 32°C a 34°C.

Já as fêmeas são severamente afetadas pelo calor, baixando o consumo de alimento, o que provoca menos produção de leite e, consequentemente, leitões mais leves ao desmame, sendo ideal serem mantidas sob a temperatura de 15°C a 18°C no período de maternidade.

Nesse sentido, as leitoas requerem um ambiente com temperatura amena, em uma faixa que, certamente, colocaria os filhotes em risco. Mas apesar disso, as instalações devem ser construídas pensando nelas.

Já para a segurança térmica dos leitões recém-nascidos, o ideal é a construção de escamoteadores junto às gaiolas das matrizes, os quais contam com piso aquecido, lâmpadas ou resistências, isolantes térmicos, ou quaisquer outros artifícios de aquecimento, além de uma fonte luminosa.

 


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Por Daniela Guimarães

Daniela Aparecida Guimarães Lopes 02-01-2023 Agronegócio

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