Nenhuma planta se desenvolve saudavelmente e produz alimento de qualidade e em quantidade satisfatória sem que a sua demanda de água seja diariamente suprida. Cada cultura tem sua demanda hídrica requerida, portanto essas estratégias não funcionam unanimemente para toda espécie vegetal.
"Como o volume pluviométrico anual não é bem distribuído em praticamente todas as localidades, sendo que, em muitas delas, esse volume, além de irregular, é baixo, o produtor deve lançar mão da irrigação para que sua lavoura mantenha a produtividade dentro do esperado", explica Catariny Aleman, Professora do Curso CPT Manejo de Irrigação.
É preciso definir “quando”, “quanto” e “como” irrigar, de modo que a resposta a essas questões clássicas reside na gestão adequada dos recursos hídricos independente de qual seja o tamanho da propriedade, ou seja, os objetivos econômicos e sociais da propriedade nortearão tal resposta.
Os objetivos econômicos consideram:
- A otimização no uso da água.
- A economia de energia elétrica.
- O melhor aproveitamento dos fertilizantes pelas plantas.
- Evitar a perda de nutrientes por lixiviação.
- Aumentar a produtividade/lucratividade.
- O foco na gestão econômica.
- Equacionar o aumento de produtividade e o aumento de custo.
- Irrigar fora do horário de ponta (reduz até 80% do custo).
Já os objetivos sociais englobam:
- Relacionamento preventivo da água e não como último recurso.
- A água é um bem que pertence a todos, por isso deve-se evitar consumo excessivo de modo a atender a mais usuários.
- Medidas menos onerosas e menos traumáticas.
O balanço entre objetivos econômicos e objetivos sociais é o pilar da produção sustentável, a qual, além de atender à demanda hídrica da cultura para um produto final adequado, mantém em equilíbrio todo o meio edafoclimático, garantindo às futuras gerações acesso aos recursos naturais ainda disponíveis hoje em dia.
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Por Daniela Guimarães